Imagem Pessoal - Alexandre Taleb

QUAL IMAGEM PASSAMOS AOS OUTROS?

QUAL IMAGEM PASSAMOS AOS OUTROS?

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A imagem visual que você transmite em menos de um segundo a uma pessoa que o vê pela primeira vez é suficiente para que ela tire várias impressões sobre você, baseando-se em sua aparência pessoal. Se positiva, é ótimo. Mas, se a imagem for negativa nesse primeiro momento, a tendência será de recusa. Acredito que as pessoas estão em transição na vida, seja pessoal ou profissional. “Nessa passagem, geralmente as pessoas têm novos objetivos e querem ser percebidas de uma maneira mais positiva, ao mesmo tempo em que desejam manter os mesmos valores ou sua visão de mundo”. A aparência pessoal - como os homens e as mulheres se vestem no dia a dia e em ocasiões específicas - tem importância decisiva nas relações tanto profissionais quanto pessoais. No mundo de hoje, a imagem externa que projetamos exerce papel de destaque.

Qual imagem você pensa que passa quando alguém o conhece? Será que lhe acham simpático? Acha que passa segurança quando expõe suas ideias? A impressão que os outros têm de você corresponde à maneira como você vê a si próprio? Essa percepção é gerada pela nossa aparência e comportamento? As roupas que vestimos são importantes? Essas são as questões com as quais os consultores de imagem trabalham. Afinal, o modo como nos apresentamos é um dos canais mais fortes de comunicação, ativado antes mesmo que troquemos as primeiras palavras com nossos interlocutores.

Vivemos numa época em que estamos muito expostos e, mais do que nunca, a consultoria de imagem é um poderoso aliado do homem. Quando postamos selfies, etapas de viagens ou até mesmo nosso cotidiano, as pessoas nos analisam da cabeça aos pés, ou para copiar ou para criticar.

Com a possibilidade de exposição de todos os momentos, perdemos nossa privacidade, inclusive o que fazemos dentro de casa passa a ser observado por pessoas que, em outro contexto, não teriam acesso à nossa vida pessoal; isso inclui clientes, amigos e até concorrentes. Não que a preocupação com a imagem seja um fenômeno recente – a história mostra o quanto os imperadores da Antiguidade, por exemplo, já estavam conscientes da necessidade da empatia de seus súditos e do temor por parte dos povos inimigos. O pensador Maquiavel escreveu ainda no século XVI o clássico O príncipe, uma espécie de guia para governantes, no qual enfatizava ferozmente a importância de ações condizentes com o discurso, salientando o peso que a percepção da imagem por seus governados tem na manutenção do poder de um dirigente político. Afinal, até hoje falamos em Júlio César, Cleópatra e Maria Antonieta, figuras de épocas em que nem se sonhava com as ferramentas atuais de comunicação.

Séculos mais tarde, os estudos sobre a imagem tanto no campo do branding quanto no da psicologia e da consultoria mostram que não temos controle sobre como ela é desenhada no imaginário de nossos colegas, clientes, amigos ou parentes. O que está, sim, ao nosso alcance, é o gerenciamento de como a nossa imagem é percebida.

A boa aparência é fundamental, claro, mas não há terno de grife e relógios caros que compensem um mau comportamento e atitudes inconvenientes.

Fotos: Divulgação Alexandre Taleb

Alexandre Taleb é Consultor de Imagem, assessorando pessoas e empresas a atingir autenticidade, credibilidade e autoconfiança através da imagem pessoal.

www.alexandretaleb.com.br

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